Pioneiro em mostrar o rap de uma forma mais brasileira, com mistura de samba e outros ritmos, Antônio Luiz Júnior, o rapper Rappin’ Hood, também foi ao ato nacional em defesa da democracia, da Petrobras, da reforma política e contra os ataques aos direitos trabalhistas, nesta sexta-feira (13), em São Paulo.
O rapper seguiu na mobilização que saiu do prédio da Petrobrás, na Avenida Paulista, passou pelo Museu de Artes de São Paulo (Masp) e foi até a Praça da República. No final, Rappin’ Hood se somou ao coro que cantou o Hino Nacional, como símbolo brasileiro de quem defende o país.
Ao falar sobre o movimento que pede o golpe, oposto ao que foi às ruas hoje, ele afirmou que isso tem a ver com as conquistas do povo pobre ao longo dos últimos anos. “Isso apertou um pouco as classes mais altas. O panelaço não aconteceu nas quebradas, nas periferias, ele aconteceu em regiões abastadas”, disse.
Rappin’ Hood afirma que “alguém” está incomodado com o progresso da classe trabalhadora e dos mais pobres. “Não é por mal, mas são anos de injustiças sendo reparados, quer eles queiram ou não. Dilma foi eleita de forma legítima e terminará o mandato legitimamente. Eu não conheço terceiro turno”, ironizou.
Ele avalia que o governo agora “precisa continuar ao lado do povo, porque estamos com pressa. É urgente”.
Ao se referir à grande mídia, Hood disse que não é de hoje que os meios de comunicação manipulam o povo. “As pessoas não podem acreditar naquilo que veem na TV, elas têm que acreditar naquilo que veem nas ruas. As ruas dizem a verdade, a mídia não”.
Fonte: CUT Nacional