CUT debate no Fórum Social Mundial como sair da crise, a luta pela paz na América Latina, a transição climática e um novo contrato social pós pandemia
Ao completar 20 anos, o Fórum Social Mundial muda seu formato e será realizado virtualmente, de 23 a 31 de janeiro, por causa da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Nos nove dias de debates, a programação, que contará com a presença do ex-presidente Lula e da ativista antirracista norte-americana Angela Davis, terá uma forte participação da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
A grave crise econômica e social por que passa o Brasil e o mundo, as transformações tecnológicas , as mudanças no mundo do trabalho e a luta pela paz a partir da democracia são alguns dos temas que serão debatidos por dirigentes da Central Única dos Trabalhadores.
Na “Tenda Mundial Sindical “, que tem início no domingo (24), a CUT debate, a partir das 13 horas, a Luta Sindical pela Paz na América Latina, em que serão discutidas o acordo de paz na Colômbia; os processos de democratização na região e o processo constituinte no Chile.
Na terça-feira (26), das 11 da manhã à uma da tarde, o debate é sobre o “ Novo contrato Social” (pós pandemia), que o movimento sindical global defende para garantir a recuperação, em acordo com a Declaração do Centenário da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Na quinta-feira (28), num debate aberto, das 9h às 11h , sindicatos de vários continentes discutem “Como sair da crise”. Eles vão compartilhar as prioridades e as propostas para proteger e estender direitos trabalhistas a toda classe trabalhadora, sem distinção de gênero, raça e cidadania .
O Fora Bolsonaro não poderia ficar de fora de um Fórum que tem como objetivo debater e construir uma sociedade mais justa no Brasil e no mundo.
Organizado pelas Frentes Brasil Popular (FBP) e Povo Sem Medo, o secretário-adjunto de Relações Internacionais, da CUT, Quintino Marques Severo, representará a FBP . No evento, os movimentos sociais discutem, ainda na quinta-feira (28) das 15 h às 18 h, o alcance nacional e internacional dos impactos destrutivos das ações do governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL); as formas de mobilizar a sociedade civil para acelerar sua saída e o fim de suas políticas e acordos.
O meio ambiente e as mudanças climáticas são temas da sexta-feira (29), das 10h às 11:30h. Os sindicatos de todo o mundo defendem um processo de “Transição Justa”, ou seja, a inclusão de justiça social no debate climático. Embora conste do Acordo de Paris e muitos países tenham prometido implementar medidas e políticas, mas os resultados têm sido insuficientes.
As emissões de gases poluentes ainda estão aumentando, grandes grupos da sociedade nas regiões Sul e Norte globais estão vivendo o impacto da emergência climática. Enquanto empresas e governos falam sobre mudanças climáticas, a verdade é que não fazendo o suficiente.
Nesta mesa, o movimento sindical debate como lidar com a desigualdade e a injustiça social; e quais as diferentes ferramentas e estratégias que o movimento sindical pode utilizar em defesa do clima e do meio ambiente.
Confira a programação e os links de como participar das aividades da CUT e do Fora Bolsonaro no FSM.
24 de janeiro ( domingo) – 13h às 15h
Luta Sindical pela paz na América Latina
* Acordo de paz na Colômbia
* Processos de democratização na América Latina
* Processo constituinte no Chile
26 de janeiro (terça-feira) – 11h às 13h
28 de janeiro (quinta-feira) – das 9h às 11h
28 de janeiro (quinta-feira) – 15h às 18h
“Fora genocida: ação internacional em defesa da vida”
29 de janeiro (sexta-feira) – 10h às 11h30
Transição justa por justiça social e climática
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FONTE:CUT
FOTO: FSM DIVULGAÇÃO