O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Ceará (Sindiute) aderiu à greve nacional em defesa da Educação, realizada no dia 26 de abril, paralisou 92% das escolas e colocou os professores nas ruas, embalados por muita música e cartazes com dizeres como “Dinheiro público para escola pública”, “Eu não abro mão do piso”, “Taxar grandes fortunas é taxar a Lemann e as Fundações Bradesco, Itaú e Unibanco”, entre outros.
As reivindicações são diversas: mais investimento para a educação e as escolas públicas; valorização dos professores e demais trabalhadores da educação; marcha pela paz; contra a militarização do ensino; formação que contemple as competências necessárias para a emancipação humana, por isso, contra o novo ensino médio, gestão democrática, segurança alimentar; e segurança nas escolas.
A presidenta do Sindiute, Ana Cristina Guilherme, liderou a mobilização e mandou um recado direto ao ministro do Ministério da Educação, Camilo Santana, que também é ex-governador do estado do Ceará. “Não queremos o projeto do Temer e do Bolsonaro. É preciso revogar o novo ensino médio e defender o piso do Lula. Venha conversar com os professores de Fortaleza no Castelão”, finalizou.
A educação do município fez uma grande paralisação no início do ano letivo para reivindicar o reajuste de 14,95% do piso do Magistério. A conquista foi parcial. O aumento está sendo aplicado de forma parcelada, sendo 5,79% recebido em janeiro e 9,16% que será pago em setembro, neste último caso sem efeito retroativo.