Ceará: candidatos à reeleição que votaram contra o trabalhador não podem voltar

25/09/18 | Lutas em Fortaleza, Outras lutas

#ElesNão: considerados traidores da classe trabalhadora, deputados federais e senadores aprovaram medidas que prejudicam os trabalhadores e trabalhadoras e, agora, pedem para ser reeleitos.

Dia 7 de outubro está chegando e a corrida por voto fica cada vez mais acirrada. Para ajudar os trabalhadores e trabalhadoras a definirem em quem votar para eleger deputados federais, o Portal CUT está produzindo uma série de reportagens mostrando como votou cada parlamentar em temas como a reforma Trabalhista, PEC do Teto dos Gastos, legalização da terceirização na atividade-fim e a entrega do Pré-Sal. Todos esses projetos prejudicaram a classe trabalhadora, o Brasil e os brasileiros que mais necessitam de serviços públicos.

“Quem traiu a classe trabalhadora e os brasileiros mais pobres, votando a favor do fim da CLT e do congelamento dos gastos com saúde e educação não merece voltar ao Congresso Nacional”, afirmou o presidente da CUT, Vagner Freitas.

Votou, não volta. Quem aprovou medidas nefastas para nos prejudicar não pode ter o nosso voto nestas eleições

– Vagner Freitas

Conheça os deputados do Ceará que não merecem seu voto, têm de vestir o pijama e nunca mais voltar a Brasília, como diz Vagner.

No Ceará, os principais partidos que votaram contra a classe trabalhadora são do PSDB, Podemos, DEM, PP, MDB, PSD e PR. A maioria dos parlamentares, como Adail Carneiro, Aníbal Gomes, Domingos Neto, Gorete Pereira, Moses Rodrigues, Paulo Henrique Lustosa e Raimundo Gomes de Matos, disse sim para a terceirização irrestrita ou para a reforma Trabalhista, que precarizam e desvalorizam ainda mais as relações de trabalho.

Eles também ajudaram a aprovar a PEC do Teto dos Gastos, que congela os investimentos públicos por 20 anos, em especial em áreas como saúde e educação. Parlamentares do MDB, PSD, PR e PSDB também votaram a favor da entrega do Pré-Sal aos estrangeiros, tirando da Petrobras a exclusividade da exploração.

#ElesNão

Podemos

Colega de partido do candidato à presidência da República, Álvaro Dias, o deputado Adail Carneiro disse sim para reforma Trabalhista e para terceirização, medidas que afetam diretamente a vida do trabalhador. Além disso, o candidato do Podemos à reeleição a deputado federal pelo Ceará também disse sim para a PEC da Morte (ou Teto dos Gastos), referendando a decisão do partido a favor de menos serviços públicos para os mais pobres.

Democratas (DEM)

Aníbal Gomes, candidato do DEM que trabalha para a reeleição ao cargo no Legislativo, seguiu a orientação do partido e votou sim para todas as medidas que prejudicam ainda mais a vida do trabalhador, como a reforma Trabalhista, terceirização irrestrita, a PEC do Teto dos Gastos e a entrega do Pré-Sal.

Movimento Democrático Brasileiro (MDB)

O partido do golpista e ilegítimo Michel Temer orientou seus parlamentares a dizerem sim para todas as pautas que prejudicam os trabalhadores e trabalhadoras.

Moses Rodrigues, depois de ter livrado o golpista Temer de ser investigado por denúncias de corrupção, votou a favor da reforma Trabalhista e da PEC do Teto dos Gastos. Ele defende a legalização do bico e menos investimentos em saúde e educação.

Partido Progressista (PP)

O deputado federal Paulo Henrique Lustosa, licenciado para a reeleição ao cargo, também votou contra o trabalhador e disse sim para a terceirização irrestrita.

Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB)

O candidato à reeleição do PSDB à Câmara Federal, Raimundo Gomes de Matos, votou a favor da reforma Trabalhista e da PEC do Teto dos Gastos.

Partido Social Democrático (PSD)

Candidato à reeleição a deputado federal, Domingos Neto votou sim para todas as medidas contrárias à classe trabalhadora. Ele defendeu a entrega do Pré-Sal, a precarização das relações de trabalho, com a aprovação da reforma Trabalhista e da terceirização irrestrita, e ainda ajudou a aprovar a PEC da Morte.

Partido da República (PR)

A deputada federal Gorete Pereira, candidata à reeleição pelo PR, disse sim para todas as medidas que prejudicam a classe trabalhadora. Votou sim para a entrega do Pré-Sal, reforma Trabalhista, terceirização irrestrita e congelamento dos investimentos públicos por 20 anos.

O também candidato à reeleição pelo PR, o deputado Cabo Sabino, votou a favor da entrega do Pré-sal e contra a soberania do país. O candidato que agora pede votos para melhorar o país, votou contra o povo brasileiro dizendo sim para a PEC da morte, medida que congela investimentos para saúde e educação nos próximos 20 anos.

Fonte: CUT
Foto:  CUT CEARÁ

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