Mundo precisará de 8,4 milhões de professores

31/08/15 | Lutas no Brasil

De acordo com a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), serão necessários 8,4 milhões de professores até 2030 para garantir as necessidades educacionais das crianças do ensino primário e secundário.

Os dados, que fazem parte do relatório “A tea­cher for every child: projecting global teacher needs from 2015 to 2030” [Um professor para toda criança: projetando necessidades globais por professores de 2015 a 2030, em tradução livre], mostram que a África Subsaariana é a região do mundo em que a situação é mais preocupante: é onde há a maior carência de professores, chegando a faltar aproximadamente 4,6 milhões de docentes.

Os países árabes, onde nos próximos 15 anos haverá 9,5 milhões de novos alunos na escola primária, ficam em segundo lugar no ranking de carência de professores e requerem 500 mil novos profissionais para tornar a educação primária universal. No interior dessas regiões, as disparidades são ainda maiores.

América Latina

Segundo a organização, a região da América Latina e Caribe tinha cerca de 5,2 milhões de professores primários e secundários no ano de 2011. Daqui a 15 anos, serão necessários 160 mil novos professores para conseguir atender todas as demandas educacionais do continente.

Devido ao aumento do número de alunos, estima-se que em países como a Nigéria, Eriteia, Costa do Marfim ou Malaui a demanda de professores seja maior no ano de 2030. A Unesco aponta ainda uma maior necessidade de docentes com conhecimentos específicos sobre cada matéria.

A África Subsaariana representa 46% das carências desses professores em todo o mundo, diz a Unesco, que espera que a política de contratação iniciada em há uma década comece a dar frutos.

Fonte: CNTE Brasil
Foto: Freepik

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