O SINDIUTE solidariza-se à justa luta dos professores e funcionários públicos municipais de São Paulo por seus direitos de condição de trabalho e necessárias melhorias na campanha salarial que hora realizam na maior cidade da América Latina. Ao mesmo tempo, repudiamos com a maior energia o uso da força policial contra estes professores na Câmara Municipal de São Paulo, pela Polícia Militar comandada pelo governador do PSDB Geraldo Alkmin e a Guarda Civil Municipal, comandada pelo prefeito do PSDB João Dória.
Os professores em greve tem a quase total adesão com mais de 1.500 escolas totalmente paralisadas, o que representa 93% das escolas da capital paulista. Entre as reivindicações tem destaque a chamada reforma na Previdência Pública Municipal. O projeto do prefeito Dória dificulta as condições para a aposentadoria, além de aumentar as alícotas da contribuição previdenciária de 11% até 19%.
A Central Única dos Trabalhadores esteve presente apoiando a mobilização dos servidores e denunciou: ” Educação, saúde e assistência social da cidade de São Paulo enfrentam uma das mais severas crises das últimas décadas. O prefeito tucano retirou R$ 3 bilhões das respectivas áreas já no primeiro semestre de 2017 e deixou servidores públicos e população à míngua.” Nossa solidariedade ao professorado municipal de São Paulo, aos dirigentes do Sindsep-SP e a todos que lutam contra a truculência de governantes autoritários que não reconhecem a democracia, o diálogo e os direitos sociais e trabalhistas.
Fortaleza, 15 de março de 2018.
Diretoria do SINDIUTE
