BRASIL TEM O PROFESSOR MENOS PRESTIGIADO DO MUNDO

08/11/18 | Lutas no Brasil

O prestígio da profissão de professor no Brasil é o mais baixo do mundo. O Índice Global de Status de Professores de 2018, divulgado pela Vaskey Foundation (organização americana voltada para a educação) aponta o Brasil como lanterna na lista de 35 países pesquisados; o relatório ainda mostra que, na direção contrária do mundo, o Brasil retrocedeu na percepção de prestígio de professores nos últimos 5 anos.

O prestígio da profissão de professor no Brasil é o mais baixo do mundo. O Índice Global de Status de Professores de 2018, divulgado pela Vaskey Foundation (organização americana voltada para a educação) aponta o Brasil como lanterna na lista de 35 países pesquisados. O relatório ainda mostra que, na direção contrária do mundo, o Brasil retrocedeu na percepção de prestígio de professores nos últimos 5 anos.

A reportagem do portal Terra destaca que “enquanto há uma tendência global de crescimento no prestígio dado aos professores, o Brasil regrediu nos últimos cinco anos. Em 2013, quando o estudo foi feita pela primeira vez e avaliou 21 nações, o País aparecia na penúltima colocação. Na edição deste ano, com a piora na percepção sobre o respeito dos alunos e com menos pais dispostos a incentivar seus filhos a seguir a profissão, o índice nacional piorou e colocou o País como lanterna do ranking”.

A matéria ainda informa: “para chegar ao indicador, foram entrevistadas mil pessoas, de 16 a 64 anos, em cada país e mais de 5,5 mil docentes. No Brasil, apenas 9% acreditam que os alunos respeitam seus professores – na China, o líder, 81% veem esse respeito. O dado aparece em consonância com o fato de que só 20% dos pais brasileiros afirmam que encorajariam seus filhos a seguir a carreira – ante 55% dos pais chineses”.

E acrescenta: “o estudo também indica que o brasileiro subestima a jornada de trabalho da profissão. A sociedade estima uma carga horária semanal média de 39 horas, ante o relato dos professores de uma média de 48 horas. Segundo a pesquisa, essa percepção é forte nos países latino-americanos e se diferencia de países como Finlândia, Canadá e Japão, onde os docentes trabalham menos horas do que a percepção de suas comunidades”.

Fonte: Brasil247
Foto: Reprodução

 

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